PDT mira insatisfeitos do União Brasil e Progressistas após formação de federação na Bahia
PDT voltou para a base governista após cinco anos – Foto: Divulgação.
De volta à base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o PDT se movimenta estrategicamente nos bastidores para atrair deputados estaduais do União Brasil e do Progressistas que estejam desconfortáveis com a nova federação partidária formada entre as duas siglas. A federação será comandada na Bahia pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), o que pode dificultar a permanência de parlamentares que desejam continuar alinhados ao governo estadual.
Segundo apuração do Portal A TARDE, embora não haja convites formais, dirigentes do PDT admitem que o partido deve avançar nas articulações para acolher os insatisfeitos que queiram romper com a federação, aproveitando a reaproximação da legenda com o campo governista. “É um movimento natural. Assim como tem gente de lá que vem para cá, vai ter gente daqui que também vai sair”, afirmou uma fonte ligada à cúpula pedetista, sob anonimato.
Mesmo com a janela partidária prevista apenas para 2026, integrantes do partido avaliam que o estatuto da nova federação pode abrir uma brecha jurídica para mudanças de filiação antes do prazo legal. A movimentação pode fortalecer o PDT na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), com a chegada de deputados com mandato.
O partido, que deixou a base do governo em 2020 e indicou Ana Paula Matos como vice de Bruno Reis na chapa da oposição, agora busca se reestruturar com o objetivo de eleger pelo menos três deputados estaduais e três federais em 2026. Entre os nomes cotados para fortalecer a chapa proporcional estão o ex-prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro, e o ex-prefeito de Araci, Silva Neto. fonte: A Tarde