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Tragédia na Indonésia: Família Confirma Morte de Brasileira em Trilha de Vulcão

Brasileira que caiu de trilha, Juliana Marins – Foto: Reprodução | Redes Sociais


Tragédia na Indonésia: Família Confirma Morte de Brasileira em Trilha de Vulcão

É com profundo pesar que a família de Juliana Marins, a jovem brasileira que sofreu uma queda em uma trilha de vulcão na Indonésia, confirmou sua morte nesta terça-feira, 24 de junho. Juliana, que havia caído no último sábado, 21, estava aguardando resgate em condições extremamente desafiadoras.

A notícia foi divulgada pelo perfil @resgatejulianamarins nas redes sociais, que informou que, apesar dos esforços da equipe de resgate em chegar ao local onde ela estava, Juliana “não resistiu”. A família expressou gratidão por todas as orações e o apoio recebido durante esse período de angústia.

Juliana, natural do Rio de Janeiro, deslizou por uma vala enquanto explorava uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok. Ela parou a cerca de 300 metros abaixo de seu grupo, o que dificultou enormemente a operação de salvamento. Um drone com sensor térmico a localizou na segunda-feira, 23, a 500 metros de onde caiu, indicando que ela continuou a deslizar pelo declive.

As equipes de resgate da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) enfrentaram condições climáticas adversas, o que causou interrupções e atrasos na busca. Sete socorristas chegaram a se aproximar de Juliana, mas precisaram montar um acampamento emergencial.

Família Aponta Negligência no Resgate

A família de Juliana Marins teceu duras críticas à condução da operação de resgate pelo governo indonésio. Eles denunciaram a negligência e a falta de agilidade, planejamento e estrutura, que teriam comprometido as chances de sobrevivência da jovem. Segundo a família, Juliana passou dias sem acesso a água, comida ou agasalhos.

“Eles [governo da Indonésia] têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate. Lento, sem planejamento, competência e estrutura. Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência. Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250m abaixo. Faltavam 350m para chegar na Juliana e eles recuaram mais uma vez. Mais um dia”, desabafou a família, evidenciando a indignação com a demora e as falhas no processo. Fonte: A Tarde