Policia / Justiça

RACHA NO PCC: Aliado de chefão Marcola, cabeça cara é morto a tiros por ex-aliados

Um homem apontado como parceiro de Marcola, líder máximo do PCC, foi executado na noite de domingo (26/02) por ex aliados que saíram da facção. Donizete Apolinário da Silva, de 55 anos, mais conhecido como Prata, é apontado pelo Ministério Público (MP) como chefe da célula “FM”, responsável pelo tráfico de drogas.

A mulher dele, de 29 anos, grávida, e a enteada de 10 anos ficaram feridas. As informações são do colunista Josmar Jozino, do UOL.

Para o MP, o assassinato de Prata marca o início da guerra provocada pelo maior racha do PCC. Os inimigos da cúpula da facção são Roberto Soriano, 50, o Tiriça; Abel Pacheco de Andrade, 49, o Vida Loka; e Wanderson Nilton de Paula Lima, e o Andinho, 45.Todos eles já estão presos, incluindo também Marcola.

RACHA

O MP diz que Prata era ligado aos aliados de Marcola e deve ter sido assassinado pela turma de Tiriça, Vida Loka e Andinho. Caso essas informações se concretizem, essa é a primeira derrota do líder máximo do PCC na guerra com seus novos rivais.

O racha veio a público no último dia 15, quando um salve (recado) circulou em grupos de WhatsApp de integrantes do PCC, comunicando a exclusão e o “decreto” (morte) de Tiriça, Vida Loka e Andinho da organização criminosa.

O comunicado, visto pelo UOL, diz que o motivo da exclusão dos três é traição. Isso porque Marcola teria sido acusado pelo trio de ter chamado Tiriça de psicopata. A fala de Marcola foi gravada em agosto de 2023, por meio de áudio de uma conversa dele com um policial penal no banho de sol de um presídio federal.

O áudio foi usado no júri que, em 25 de agosto, condenou Tiriça a mais 31 anos de prisão. O comunicado explica que a gravação foi analisada pela “sintonia final” do PCC e concluiu que não houve delação de Marcola, mas, sim, “um papo reto de criminoso com a polícia”. Informe baiano