Bruno Reis é reeleito prefeito de Salvador com mais de 78% dos votos
Bruno Reis e sua vice, Ana Paula Matos – Foto: Assessoria Bruno Reis (União Brasil)
Bruno Reis (União Brasil) confirmou o favoritismo e foi reeleito como prefeito de Salvador neste domingo, 6. O atual gestor da cidade obteve 78,27% dos votos válidos e desbancou Geraldo Júnior (MDB) que ficou com 10,32% e Kleber Rosa (PSOL) que pontuou com 10,84%, que foram seus principais adversários no pleito.
Em todas as pesquisas de intenção de voto Bruno apareceu liderando com folga, sendo acompanhado de longe pelo candidato do MDB, apoiado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Com a vitória nas urnas neste domingo, o gestor vai ficar mais quatro anos no comando do Executivo da capital baiana, ao lado de sua vice, Ana Paula Matos (PDT).
Nascido em Petrolina (PE), Bruno Reis tem 47 anos, e já assumiu diversos postos na administração pública. Começou na política no final dos anos 1990, quando passou a ser assessor na Câmara Municipal do Salvador, ainda durante a graduação em Direito. De 2000 até 2010 foi assessor do então deputado federal ACM Neto.
Em 2010 foi eleito deputado estadual pela primeira vez, com 55.267 votos, sendo reeleito em 2014 com 89.607 votos. De março de 2015 até junho de 2016, foi secretário de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), em Salvador. Em 2016, foi eleito vice-prefeito de Salvador, na chapa de reeleição de ACM Neto, quando também foi nomeado como titular da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Sucop).
Bruno se elegeu prefeito pela primeira vez em novembro de 2020, já no primeiro primeiro turno, com 779.408 votos no total (64,20%).
Ao longo da campanha, Bruno Reis fez questão de direcionar suas atenções para a mobilidade. O gestor admitiu que o transporte público da capital baiana passa por problemas, e destacou as dificuldades financeiras para manter o sistema na capital baiana.
“É o maior desafio da minha gestão. O Brasil é o único país no mundo que não faz o subsídio […] O fato do governo do Estado ser o único a não ter isenção, se isentasse o ICMS, seria R$ 0,22 centavos mais barata (a passagem)”, disse em sua participação na sabatina promovida pelo Grupo A TARDE.
Ainda sobre o tema, o gestor descartou qualquer possibilidade de implantar a tarifa zero nos ônibus da cidade, que foi prometido por alguns dos seus adversários no pleito.
“No Brasil, qual é a grande cidade que tem tarifa zero? Não tem tarifa zero. Hoje, isso impactaria nos cofres públicos mais de um bilhão de reais por ano. Não temos esse dinheiro livre no orçamento. Para isso, teríamos que fechar hospitais, escolas, unidades de apoio social, e restaurantes populares. Efetivamente, a cidade não tem condições de assumir essa carga”, avaliou o gestor.
Na saúde, o prefeito prometeu ampliar os investimentos na área, dando atenção especial ao aumento de oferta de exames de imagem, com a criação de um centro especializado.
Já na educação, Bruno tem como objetivo ultrapassar a meta de cobertura de atendimento básico, com escolas e creches, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), além da entrega de 52 escolas e creches de alto padrão. A Tarde