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6 informações de ouro sobre o tratamento com canabidiol para o autismo

Remédio em conta-gotas
O óleo de canabidiol pode ser um grande aliado no tratamento do autismo Foto: Pexels

O canabidiol está mudando o cenário do tratamento do autismo. Neste texto, desvende as descobertas mais recentes, mergulhe nas evidências e entenda como essa abordagem inovadora está impactando positivamente vidas. Seja parte da conversa que pode mudar esse cenário.

O que é o canabidiol (CBD)?
Essa é uma substância encontrada na planta cannabis, também conhecida como maconha. Essas substâncias na planta são chamadas de canabinoides e afetam o sistema nervoso central. No entanto, mesmo sendo extraído da maconha, o canabidiol (CBD) não causa sensação de euforia nem outros efeitos ligados ao uso recreativo da planta. Isso ocorre porque, durante a extração do CBD, outras substâncias, como o Tetrahidrocanabinol (THC), que são responsáveis por esses efeitos, são filtradas e removidas.

Muita gente já ouviu falar sobre o uso do canabidiol (CBD) para ajudar pessoas com autismo, seja quem é autista, os pais, familiares ou cuidadores.

Para que serve o canabidiol?
O canabidiol, ou CBD, tem potencial terapêutico e pode ajudar pessoas com problemas como ansiedade, insônia, epilepsia, dor crônica, entre outros. Algumas pesquisas indicam que o óleo de canabidiol pode ser útil no tratamento da epilepsia.

Isso é especialmente encorajador para famílias com autistas que também enfrentam esse desafio, já que o CBD pode reduzir a frequência de convulsões ao interagir com certos receptores no cérebro, conhecidos como CB1.

No entanto, é importante mencionar que não temos um estudo completo que prove totalmente a eficácia do CBD nesses casos. Ele é geralmente prescrito, quando outros medicamentos para epilepsia não conseguem controlar as crises de maneira adequada.

É seguro usar o canabidiol para tratar o autismo?
Conforme um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o CBD é considerado seguro, mas a resposta não é simples. Como diz o ditado, a diferença entre remédio e veneno está na dosagem, e isso se aplica ao canabidiol também.

Quando usado corretamente, o CBD geralmente não causa problemas, no entanto, em doses elevadas, podem surgir efeitos indesejados, como cansaço, sonolência, diarreia, mudanças no apetite e peso, irritabilidade, vômitos e problemas respiratórios. É importante notar que esses efeitos costumam ocorrer apenas quando o produto é usado de maneira inadequada, em concentrações altas e sem orientação médica.

É comprovada a eficiência do uso do canabidiol?
Não é recomendado pela comunidade médica usar óleos canábicos feitos de forma artesanal. Muitas vezes, esses óleos são vendidos ilegalmente como uma opção mais barata, mas a origem da planta e das substâncias no produto geralmente não é conhecida, o que pode ser perigoso para a saúde.

Isso significa que o óleo pode conter muito THC, causando efeitos prejudiciais e intensos, além disso, pode ser difícil saber se há CBD suficiente no extrato ou se está concentrado demais, o que é ainda pior. Além disso, por ser ilegal, não há fiscalização, o que significa que o extrato pode estar contaminado e ser potencialmente tóxico.

Embora muitos outros benefícios da maconha medicinal sejam conhecidos, é importante lembrar que estamos nos referindo apenas ao canabidiol, uma das substâncias presentes na planta, geralmente encontrada na forma de óleo.

O tratamento do canabidiol para pessoas com autismo
Em redes sociais, há vídeos que afirmam que pessoas com autismo não verbal começaram a falar e a se comportar de maneira diferente, sugerindo uma redução no grau de autismo. Algumas descrições mencionam que a pessoa foi do grau severo ao moderado, ou do moderado ao leve, apenas usando óleo de canabidiol.

– Mas será que isso é verdade?

Em nosso texto sobre tratamentos que não funcionam, destacamos que não há tratamento milagroso e recomendamos cautela com promessas desse tipo. É importante esclarecer: não estamos negando que o óleo de canabidiol possa ajudar no tratamento do autismo. No entanto, até o momento, não há estudos que comprovem mudanças tão drásticas como as descritas.

Além dos benefícios já conhecidos, como já mencionados, há relatos, em todo o mundo, que sugerem que o uso de cannabis medicinal pode trazer melhorias significativas no comportamento, funcionalidade e qualidade de vida de pacientes no espectro do autismo.

Portanto, ao se deparar com essas questões, conte com uma advogada especialista para ajudar você. Ela irá trazer soluções que priorizem o bem-estar e os direitos das pessoas com autismo.

Para mais detalhes sobre o assunto, sugerimos a leitura de outros textos; clique aqui.

Até a próxima! Um abraço.

Fonte: Pleno News