UE cria mecanismos

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UE cria mecanismos, e ultradireita não consegue ‘passar a boiada’ no continente

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ascensão da ultradireita na Europa incomoda defensores dos refugiados, da causa feminista, da comunidade LGBTQIA+ e da democracia. Mas, até onde especialistas avaliam, governos desse matiz no continente não ameaçam, ao menos por ora, os ambientalistas.
A razão passa pela consolidação do discurso pró-ambiental na cultura política europeia. Na Hungria, por exemplo, onde o premiê Viktor Orbán critica com frequência os planos verdes da União Europeia, 80% da população acreditam que a mudança climática e suas consequências sejam os maiores desafios para a humanidade, segundo o Banco Europeu de Investimentos (BEI).
Já na Itália, governada pela ultradireitista Giorgia Meloni, 88% da população encaram as mudanças climáticas e suas consequências como o maior desafio do século 21. Na Suécia, país onde a ultradireita apoia o governo, o número é de 75%.
Entre as nações da União Europeia governadas por esse grupo, apenas a Polônia tem taxas menores do que a média d..

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