Proposta de Carlos Muniz de transformar o Paço em um museu repercute na sessão ordinária desta terça-feira (11)
Outro tema abordado foi a “falta de dignidade no tratamento aos ‘deserdados’ no Carnaval”, de acordo com Sílvio Humberto.
A proposta do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), de transformar o Paço em um museu legislativo repercutiu na sessão ordinária desta terça-feira (11), realizada no Auditório do Centro de Cultura da CMS. O vereador Paulo Magalhães Júnior (União) avaliou como positiva a iniciativa.
Em entrevista na última segunda-feira (10) à imprensa, Muniz frisou que o Paço é “um prédio histórico e a Câmara não pode funcionar hoje do jeito que está, pois vai trazer um problema maior. Então iremos fazer um trabalho para que possamos pegar a primeira Câmara das capitais para que seja feito ali o Museu Legislativo para que todo povo de Salvador e turistas tenham o conhecimento do trabalho que foi realizado na época de fundação até o momento”.
Uma parte do Paço Municipal foi atingida por um incêndio no último dia 24.
Muniz terá uma reunião, na próxima quinta-feira (13), com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, para avaliar possíveis mudanças estruturais no imóvel. E também terá um encontro com o prefeito Bruno Reis, que terá como pauta a possibilidade de instalação da Casa no Cine Excelsior, na Praça da Sé.
Setores administrativos da Câmara Municipal de Salvador e os gabinetes dos vereadores funcionam em outros prédios no Centro. E as sessões estão sendo realizadas no Auditório do Centro de Cultura da Casa.
Ainda na sessão ordinária desta terça-feira, Paulo Magalhães Júnior abordou a necessidade de “termos um plenário à altura deste Parlamento”. E também destacou a importância do Paço.
Já a vereadora Eliete Paraguassu (PSOL) abordou a importância de “manter a Câmara Municipal de Salvador no Centro. E abordou a simbologia do Paço. “Um espaço importante da história e da resistência do povo de Salvador”, frisou.
Carnaval
Já o vereador Sílvio Humberto (PSB) afirmou, na sessão ordinária, que o Carnaval é uma festa onde a minoria ganha dinheiro. “Apesar de tanta alegria no Carnaval, a cidade não trata com dignidade os ‘deserdados’, e na folia momesca não poderia ser diferente”, frisou. Ele se referiu a categorias como cordeiros e vendedores ambulantes.
FUNDEB
E a vereadora Marta Rodrigues (PT) afirmou que Salvador “vai deixar de receber R$ 25 milhões do FUNDEB, pois não foi cumprida pelo município uma das condicionalidades, que é a redução das desigualdades sócioeconômicas e raciais”.
Já Paulo Magalhães frisou a nota que Salvador tirou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A capital baiana teve nota final no IDEB 2023 de 5,3, superando a meta prevista de 5,1. Ele também pontuou que, atualmente, os alunos da rede municipal de ensino contam, por exemplo, com salas-de-aula com ar condicionado.
Moção de aplausos
E o vereador Cezar Leite (PL) propôs uma Moção de Aplausos a Frei Gilson. “Ele realiza, às 4 horas da manhã, uma Live de evangelização. E, infelizmente, está sofrendo ataques preconceituosos”, disse.
Fonte da notícia: Diretoria de Comunicação