Brasil

Porque defendo penas mais duras para crimes hediondos

Prisão (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Sempre defendi, na Câmara dos Deputados, penas mais duras para crimes hediondos. O que estimula a banalização da vida são os casos em que autores de crimes contra a vida circulam em suas comunidades, afrontando as famílias das vítimas, que passam a desacreditar da justiça. Fomentando assim um círculo vicioso de crime e impunidade, impunidade e mais crimes.

Desta vez, um pedreiro, de 31 anos, que trabalhava em uma residência na cidade de Sorriso em Mato Grosso, assassinou, friamente, a golpes de faca, uma mãe, Cléci Calvi Cardoso, e suas três filhas: Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13, e Melissa Calvi Cardoso, de 10. A perícia constatou abusos sexuais nas vítimas.

A polícia Civil do Mato Grosso identificou o assassino que deixou pistas e, inclusive, foi preso com roupas íntimas das vítimas. Não publico o nome desse monstro, que deve mofar na cadeia…

Mas aí, vem a frustração; mesmo com esse crime bárbaro, esse ser abjeto não ficará pelo resto dos seus dias preso, pois, não adotamos a prisão perpétua em nosso país.

Minha primeira reação seria não abordar esse triste episódio; mas como legislador devo informar a meus eleitores sobre minha opinião e ação em relação aos crimes hediondos, apresentando projetos de leis e votando nos dos colegas, sempre com o escopo de agravar as penas de criminosos frios que tiram a vida de inocentes e condenam aí sim, de maneira perpétua, os familiares que perdem para sempre seus entes queridos.

Finalizo pedindo a Deus que console o esposo de Cleci e pai das três meninas.
E que conceda justiça a toda uma nação que chora junto com essa família.

Fonte: Pleno News