Bastidores da TV e NovelasBrasil

Mãe que usa o próprio filho para gravar cenas de sexo: Patologia ou imoralidade?

Filho grava mãe fazendo sexo Foto: Pixabay

Vem repercutindo bastante na imprensa uma série de notícias sobre uma mulher que resolveu deixar o próprio filho, de 18 anos, gravar as suas cenas de pornografia. Isso mesmo: a mãe fazendo sexo com outros, produzindo conteúdo pornográfico, e tudo sendo “dirigido” pelo filho, que não só grava, mas também dá sugestões.

Creio que essa notícia não chamaria tanta atenção, caso a tal mulher já não tivesse alegado ter se envolvido com uma igreja cristã, e se “convertido”; tendo, inclusive, feito ações de evangelismo nas ruas e vindo a público, aos prantos, declarar a sua fé em Deus e o desejo de retornar para os braços do Pai.

Se tal pessoa não tivesse tido essa experiência com Deus, a notícia não causaria tanto espanto, pois quem vive da prostituição sabe que nesse meio há muitas aberrações, onde a moral não é a senhora da razão, e isso não seria novidade.

Mas esse, infelizmente, não é o caso dessa mulher, cujo nome não preciso mencionar para você entender qual é a minha abordagem aqui, neste texto, em que o foco não é julgar o que os outros fazem, mas sim o que Satanás é capaz de fazer com quem dá brecha para ser usado(a) por ele.

ASTUTAS CILADAS
Deus é um Deus restaurador. O Deus que nós, cristãos, servimos, tem como uma das maiores características a capacidade de restaurar até os mortos, e a maior prova disso está no plano salvífico por intermédio de Jesus Cristo, traçado desde o Gênesis com a promessa de que a serpente teria a sua cabeça esmagada.

Desse modo, por meio de Jesus, Deus restaurou a vida de todos que vieram até Ele, incluindo ladrões, assassinos, prostitutas, viciados, doentes da alma e do físico, etc.

Lembro de ter visto a mulher que citamos neste texto, certa vez, falar sobre Deus, em um vídeo que deve estar pela internet. Parecia restaurada! E não foi? Certamente, em algum momento, sim.

Ocorre que a obra que o Senhor faz em nossas vidas requer vigilância da nossa parte (vide Mateus 26:41; 1 Coríntios 10:12, etc.), não é uma imposição, mas um estímulo à responsabilidade com o que decidimos fazer com nós mesmos.

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”, diz o texto de Efésios 6:11. Quero chamar atenção para o uso da expressão “astutas ciladas”. O que é ser astuto?

Se buscarmos os sinônimos, veremos que astuto é alguém capaz de utilizar as menores oportunidades para alcançar o que deseja. No sentido dessa passagem, astúcia significa algo com grande capacidade de enganar. Ou seja, as ciladas de Satanás são extremamente maliciosas e enganosas; por isso, são astutas.

Apenas revestidos com a armadura de Deus podemos resistir às “astutas ciladas” do inimigo, que normalmente são personalizadas, para nós, de acordo com as nossas fraquezas. Se o seu ponto fraco é a sexualidade, é por ele que Satanás vai lhe atacar espiritualmente.

Se é o vício, a dependência emocional, o dinheiro ou a preguiça, essas são as fraquezas que Satanás vai utilizar com o máximo de astúcia para fazer você cair, e lhe humilhar, desmoralizar e o degradar como criatura de Deus.

O OBJETIVO É DEGRADAR
Quando o inimigo das nossas almas ataca, o seu grande objetivo é nos transformar em aberração, porque é por meio disso que ele acredita estar zombando de Deus. Isso quer dizer que, onde há o dedo do maligno há imoralidades, perversões, insensibilidades, dureza de coração e rebeldia.

Popularmente, no “crentês“, dizemos que Satanás tem predileção por atacar pessoas que um dia foram fiéis a Deus, exemplos de vida e de fé. Isso porque, na prática, destruir a vida de um ex-fiel é como erguer um troféu perante o mundo espiritual, pois o inimigo sabe o impacto negativo trazido sobre a Igreja, em termos de escândalo.

Em Mateus 12:43-45 vemos uma síntese de como Satanás faz isso. A passagem diz que, uma vez expulso do corpo (vida) de uma pessoa, o “espírito imundo” vaga procurando outros lugares, e não achando, decide voltar ao mesmo corpo. Na sequência está escrito:

“Chegando, encontra a casa desocupada, varrida e em ordem” (verso 44). A expressão “casa desocupada”, no texto, se refere à pessoa que não manteve a sua relação com Deus. É alguém que até já pode ter tido um encontro com o Senhor, mas por causa de alguma “brecha”, deixou a casa arrumada, mas vazia da Sua presença!

E o que acontece, então? O texto responde, com destaque meu: “Então [o demônio] vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, passam a viver ali. E o estado final daquele homem [ou mulher] torna-se pior do que o primeiro. Assim acontecerá a esta geração perversa”.

CONCLUSÃO
Muitos que souberam desse caso relatado, no começo, cogitaram que a mulher poderia estar sofrendo de alguma patologia. Porém, não vejo patologias em decisões tomadas conscientemente e com a clara intenção de polemizar, a fim de, aparentemente, obter mais visibilidade e lucros.

O que vejo, sim, é algo maligno por trás da imoralidade, e digo isso não como profissional, mas com os olhos de uma cristã. O que vejo é uma jovem mãe que, talvez, por não ter tido o devido suporte de cuidado espiritual, ficou sujeita às próprias fragilidades e agora está sofrendo uma série de consequências, também de âmbito espiritual.

Que Deus tenha misericórdia dela, especialmente do seu filho, cujos danos são imprevisíveis, mas certamente terríveis, para que tenham a chance de recobrar o discernimento e entender que há um sentido, uma razão pela qual tomamos decisões, e que elas devem apontar para tudo que engrandece a Deus, e não o demônio.

Fonte: Pleno News

Deixe um comentário