Governo Lula Paga R$ 21,2 Milhões a Mais de 11 Mil Mortos em Um Mês, Revela TCU
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um relatório alarmante do Tribunal de Contas da União (TCU) expôs que, em fevereiro de 2025, o governo Lula efetuou pagamentos de R$ 21,2 milhões em benefícios previdenciários para mais de 11 mil pessoas já falecidas. Essas informações foram cruzadas com os registros ativos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
A auditoria do TCU aponta falhas graves no cruzamento de dados entre os sistemas públicos, o que permite que pagamentos indevidos continuem sendo realizados mesmo após o óbito dos beneficiários. Conforme o relatório, 91% dos repasses irregulares nos últimos anos são de benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. O ministro Jorge Oliveira, relator do processo, atualizou o valor total pago a pessoas falecidas entre 2016 e 2025 para impressionantes R$ 4,4 bilhões.
Falha Crítica no Registro de Óbitos
A principal causa do problema, segundo o TCU, é a deficiência do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc). O Sirc, que deveria notificar automaticamente outros órgãos como o INSS sobre os falecimentos, deixou de registrar cerca de 13,1 milhões de óbitos. Essa lacuna tem alimentado um ciclo contínuo de fraudes e desperdício de recursos públicos.
TCU Exige Medidas Urgentes
Diante da gravidade da situação, o TCU recomendou a integração imediata entre os sistemas de registro civil e os bancos de dados de pagamento de benefícios. Além disso, o Tribunal cobra investimentos nas secretarias estaduais para garantir a correta atualização das informações.
O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, classificou o cenário como “alarmante”, criticando a ineficiência do Estado. Ele enfatizou que “uma certidão de óbito deveria, por exemplo, comunicar imediatamente o INSS para que o pagamento de benefícios fosse cessado.”
A auditoria também encontrou irregularidades no programa Bolsa Família, com pagamentos feitos a 971 pessoas falecidas, totalizando R$ 580 mil somente em fevereiro de 2025. Fonte: Informe Baiano