Furacão Milton atinge a Flórida com força devastadora e causa destruição em massa; veja os videos
Chris Urso/Tampa Bay Times via AP – Foto: Chris Urso/Tampa Bay Times via AP
O furacão Milton chegou à Flórida na noite desta quarta-feira (9), causando destruição e deixando milhões de pessoas sem eletricidade. O fenômeno, que inicialmente foi classificado como um furacão de categoria 5, tocou o solo americano por volta das 21h30 (horário de Brasília), com ventos de até 205 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). Embora tenha sido rebaixado para a categoria 3 antes de atingir a costa, e posteriormente enfraquecido para categoria 1 durante a madrugada desta quinta-feira (10), os estragos foram significativos.
A força do furacão provocou inundações em diversas áreas, transformando ruas em rios e destruindo propriedades. O governador Ron DeSantis relatou que 125 casas foram destruídas, muitas delas pré-fabricadas, e equipes de resgate estão trabalhando incansavelmente para auxiliar as vítimas. Mais de dois milhões de residências e estabelecimentos comerciais permanecem sem energia, com os danos se espalhando principalmente ao longo da costa do Atlântico.
Infelizmente, há relatos de várias mortes, embora o número exato ainda não tenha sido confirmado pelas autoridades locais. O furacão também forçou a evacuação de mais de um milhão de pessoas, que deixaram suas casas em áreas de risco, transformando cidades inteiras, como Tampa e arredores, em verdadeiras cidades-fantasmas.
Desde o início da semana, o governo americano intensificou os pedidos de evacuação para garantir a segurança da população. Além disso, o Itamaraty emitiu um alerta por meio do Portal Consular, orientando os brasileiros que vivem na Flórida a seguirem os avisos das autoridades locais e tomarem todas as precauções necessárias. Os consulados-gerais em Orlando e Miami também reforçaram os alertas em suas redes sociais.
Agora, com Milton enfraquecendo, as autoridades continuam avaliando os danos e priorizando o resgate e apoio às áreas mais atingidas. A expectativa é que os esforços de recuperação levem semanas, ou até meses, para devolver a normalidade às regiões devastadas. Fonte: A Tarde