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Bellintani analisa adaptação do Grupo City no 1º ano com o Bahia: “Problema não foram contratações e nem Ceni”

Entrevistado do Projeto Prisma desta sexta-feira (15), o presidente Guilherme Bellintani analisou o processo de adaptação do Grupo City no primeiro ano da parceria com o Bahia. Apesar do investimento inicial na casa dos R$ 100 milhões, o time teve uma temporada abaixo do esperado para o seu torcedor e só conseguiu escapar do rebaixamento na última rodada do Campeonato Brasileiro. Para o dirigente, os problemas não foram as contratações de jogadores e nem o técnico Rogério Ceni que assumiu o comando da equipe faltando 16 jogos para o encerramento. "Ferran Soriano falou em maio: "Nós vamos sofrer no começo". Ele falou isso. Muitas pessoas não perceberam ou não quiseram ouvir. Agora, o Grupo imaginava sofrer no começo sim. O Grupo imaginava que fosse sofrer nesse limite? Com certeza não. O problema não foram as contratações, o Grupo vai continuar acertando e errando, é natural. Cadu não é o cara que contrata jogador. Quem contrata jogador para o Bahia é um sistema, um processo e que Cadu é um representante, exerce função importante nesse sistema, mas não é ele sozinho que define, é uma lógica. Se você pegar o período Rogério Ceni, o Bahia terminaria em 10º colocado. Se ele fosse o treinador desde o começo e repetisse os resultados que teve, seria o 10º. A gente estaria como? Foi um excelente começo de SAF, foi um bom primeiro ano. Então, o problema não foi contratação e nem Rogério Ceni. Não estou dizendo que o problema foi Renato Paiva pessoalmente. Mas também está muito claro que o modelo escolhido no começo teve um resultado menor do que se esperava. Não tenho dúvida disso", afirmou. O técnico Renato Paiva foi contratado no início da temporada de 2023. Sob o seu comando, o Tricolor conquistou o Campeonato Baiano, mas amargou o vexame da eliminação na fase de grupos da Copa do Nordeste e a campanha irregular no Brasileirão. No entanto, o ponto alto foi a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil quando perdeu o confronto para o Grêmio. Caso ainda esteve à frente da gestão do futebol, Bellintani declarou que teria trocado de treinador antes. O português deixou o clube no início de setembro ao pedir demissão. "No modelo Bellintani, com certeza. No modelo do City, eles entendem que não e temos que respeitar. Eles entendem que se o trabalho do treinador tem fundamento e se está sendo feito de forma correta, o tempo vai tornar o resultado possível", declarou.Bahia Noticias

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