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Mancini volta a criticar punições do Ba-Vi de 2018 e insinua influência da Bahia no julgamento

Mancini durante passagem pelo Vitória – Foto: Maurícia Matta | E.C.Vitória

O ex-treinador do Vitória, Vagner Mancini, reacendeu a polêmica sobre o clássico Ba-Vi de 2018, conhecido como “Ba-Vi da Paz”. Em entrevista ao podcast Futeboteco na última quarta-feira (5), ele criticou as decisões do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) e sugeriu que o Bahia teve influência nos julgamentos que resultaram em punições pesadas para atletas rubro-negros.

A partida, disputada em 18 de fevereiro de 2018, terminou com um WO a favor do Bahia após o Vitória ter cinco jogadores expulsos. Ao todo, nove participantes receberam cartão vermelho, quatro da Bahia e cinco do Vitória. A última expulsão, do zagueiro Bruno Bispo, gerou suspeitas de que o Vitória teria solicitado o encerramento do jogo para evitar uma derrota mais monetária.

Mancini negou ter orientado qualquer jogador a buscar a expulsão e questionar a condução do julgamento. “No primeiro julgamento, todos foram absolvidos por falta de provas. Mas o Bahia recorreu e, no segundo, escolheram uma turma específica de juízes. O resultado? Nove jogos de suspensão para todos, exatamente o tempo até a final. Bem curioso”, afirmou.

No segundo julgamento, jogadores do Vitória como Denílson, Yago e Rhayner foram suspensos por oito partidas, enquanto Kanu escolheu 10 jogos. Pelo Bahia, Edson e Rodrigo Becão também receberam oito partidas de suspensão, e Vinícius ficou fora por duas. Mancini ainda criticou a inclusão de novas provas no julgamento, algo que, segundo ele, não deveria ter sido permitido.

A polêmica do Ba-Vi de 2018 gerou grande repercussão na época, com a torcida do Bahia apelidando o caso de “A Fuga das Galinhas”, insinuando que o Vitória teria forçado o encerramento da partida. fonte: A tarde