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Eleição do Consórcio Territorial do Recôncavo Termina em Confusão e Clima de Tensão

A eleição do Consórcio Territorial do Recôncavo (CTR), realizada na manhã desta segunda-feira (16/12), na cidade de Castro Alves, terminou em confusão e por pouco não resultou em agressões físicas entre prefeitos. O tumulto foi provocado por disputas acirradas entre chapas concorrentes, em um cenário que expôs divergências políticas e atitudes polêmicas.

De acordo com o prefeito de Governador Mangabeira, Marcelo Pedreira, duas chapas disputavam o comando do consórcio. A chapa liderada por Ednaldo Ribeiro, prefeito de Cruz das Almas, estava em vantagem com 10 votos contra 7 da candidata apoiada por Thiancle Araújo, prefeito de Castro Alves. A situação se agravou quando Thiancle, percebendo que seria derrotado, cancelou abruptamente o pleito, determinou a apreensão dos documentos e ordenou a retirada dos servidores do consórcio do local, o que gerou um clima de tensão e tumulto entre os presentes.

Segurança Armada e Denúncias de Agressão

Segundo Marcelo Pedreira, Thiancle compareceu à reunião acompanhado de seguranças fortemente armados, o que elevou ainda mais o tom da confusão. Pedreira e Ednaldo relataram que os seguranças tentaram intimidá-los e até agredi-los fisicamente. “Esse é o modus operandi dele, uma atitude completamente antidemocrática. Lamentável. Não vamos aceitar isso”, declarou Marcelo Pedreira, em tom de indignação.

Além da eleição para os cargos de presidente, vice-presidente, tesoureiro, secretário de Relações Institucionais e secretário de Organização, a reunião também tinha como pauta a aprovação do orçamento de 2025 e do Contrato de Rateio para o mesmo ano. No entanto, os debates foram interrompidos pela confusão generalizada.

Clima Político Acirrado

O episódio reflete o clima de acirramento político na região e levanta preocupações sobre a condução dos processos democráticos dentro do Consórcio Territorial do Recôncavo. Ainda não há informações sobre os próximos passos para a realização da eleição, que permanece sem desfecho devido ao impasse.

Autoridades e lideranças locais agora esperam uma intervenção para garantir que o processo eleitoral seja concluído de forma transparente e pacífica, preservando os princípios democráticos e o diálogo entre os gestores municipais. fonte: IB