O Brasil não merece um chefe de Estado que hostiliza suas crianças
Um presidente da República tem de, antes de tudo, ser um estadista. Para isso, tem de seguir religiosamente a liturgia do cargo que, pela importância, é observado por todos interna e externamente.
Digo isso porque, quando o presidente Lula afirma que uma criança gerada de um estupro é um monstro, está denegrindo um inocente que de nada tem culpa. Até porque, constatamos que todas as crianças nascidas dessa situação são normais, sem nada que as marque; a não ser o preconceito de pessoas ignóbeis.
A repercussão que as declarações infames do presidente provocam nos colocam como um país bárbaro, que não respeita seus cidadãos e é insensível às mulheres vítimas de estupro que, por motivos vários, tiveram seus filhos e os amam com a mesma intensidade que todos os outros.
O Brasil, como um país cristão, não merece um chefe de Estado que hostiliza suas crianças que vieram ao mundo em condições especiais. Ainda por cima sendo taxadas de forma vil, sobretudo por alguém investido de tão honrosa posição na hierarquia social.
Finalizo pedindo a Deus que olhe por todos os seus pequeninos, protegendo-os da sanha dos inescrupulosos. E que Ele derrame as mais doces bênçãos celestiais a todas as crianças indistintamente.
