Enfermeira é assassinada pelo ex-marido em Maceió; suspeito confessa crime
Ketyni Maria Gomes da Silva Crédito: Reprodução
A enfermeira Ketyni Maria Gomes da Silva foi brutalmente assassinada no último sábado (11) em Maceió, em um caso que causou profunda comoção na capital alagoana. O principal suspeito é o ex-marido da vítima, Jeferson, de 26 anos, que se apresentou espontaneamente à polícia algumas horas após o crime e confessou a autoria.
De acordo com informações divulgadas pelo Tribuna Hoje, Jeferson foi conduzido por uma equipe policial até a residência de Ketyni, onde os agentes encontraram o corpo da enfermeira sem vida sobre a cama de casal. A perícia identificou sinais de abuso sexual e asfixia, indicando que o suspeito teria tentado forçá-la a manter relações antes de sufocá-la com um travesseiro.
No momento do crime, o filho mais novo do casal, de apenas 2 anos, estava no imóvel e foi encontrado nos braços do pai quando ele se entregou na delegacia. Investigações preliminares apontam que Ketyni era vítima de violência doméstica recorrente, embora não tenha revelado a situação a amigos ou familiares.
Na noite anterior ao feminicídio, Jeferson publicou mensagens nas redes sociais com sinais claros de premeditação, sugerindo inclusive intenções de tirar a própria vida. Horas antes do assassinato, Ketyni havia mantido sua rotina: trabalhou normalmente em um plantão na sexta-feira (10) e fez caminhada com os pais na manhã do sábado, demonstrando, segundo familiares, que nada indicava o que aconteceria.
A notícia da morte gerou forte repercussão entre colegas e amigos da profissional de saúde. “Ela estava bem, sorridente, cheia de planos”, relatou uma amiga próxima. Nas redes sociais, dezenas de mensagens de luto e clamores por justiça foram publicadas. “Uma mulher doce, dedicada e iluminada. Isso não pode ficar impune”, escreveu uma colega de profissão.
Ketyni deixa dois filhos — o mais novo de 2 anos e outro mais velho. O suspeito foi levado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi autuado por feminicídio e permanece preso. A Polícia Civil de Alagoas continua investigando o caso, que reacende o alerta sobre a violência contra mulheres no país. fonte: Correio 24h
