“Casal é preso por extorquir comerciantes de produtos com marca do Vitória; prejuízo estimado em R$ 4 milhões”
Foto: Redes Sociais
Uma artesã de Salvador, identificada como Patrícia, se tornou uma das vítimas de um esquema de extorsão envolvendo a venda de produtos com o escudo do time de futebol Vitória. Ela foi coagida a pagar R$ 1.600 após vender uma simples caixa de papelão decorada com o símbolo do time por apenas R$ 1,60. O caso dela é apenas um entre várias denúncias que levaram à prisão de dois empresários, sócios da empresa Nofake, responsável por atuar na proteção de marcas.
Os suspeitos foram presos nesta segunda-feira (30) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) durante a operação “Verita Visus”, realizada na cidade de Santos Dumont, onde a Nofake tem sua sede. A empresa, que representava o Vitória em casos de suposta pirataria, agora é acusada de extorsão, lavagem de dinheiro e envolvimento com uma organização criminosa. Estima-se que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 4 milhões.
As investigações começaram após diversas denúncias de vítimas de diferentes estados do Brasil, que relataram ter sido intimidadas pela Nofake para pagar valores exorbitantes por produtos simples ou artesanais que utilizavam marcas de clubes de futebol. Entre essas vítimas, Patrícia destacou-se pelo valor desproporcional da cobrança em relação ao produto que comercializava. O caso chamou a atenção das autoridades e ajudou a desencadear a operação que resultou nas prisões. fonte IB