Trump acusa Zelensky de recusar fazer acordo para fim da guerra
O republicano Donald Trump acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de se recusar a "fazer um acordo" com a Rússia para colocar fim ao conflito no país e defendeu que, se a Ucrânia "tivesse desistido um pouco", a guerra teria sido evitada.
"Cidades desapareceram e nós continuamos dando bilhões de dólares a um homem que se recusa a fazer um acordo, Zelensky", disse Trump, durante um discurso em Mint Hill, na Carolina do Norte, à margem da campanha eleitoral para as presidenciais de novembro.
"Não havia nenhum acordo que ele pudesse ter feito que não fosse melhor do que a situação que temos neste momento. Temos um país que foi destruído e que não pode ser reconstruído", acrescentou, citado pela CNN Internacional.
No seu discurso, o candidato republicano às eleições norte-americanas culpou o presidente, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, pela invasão russa da Ucrânia, acusando-os de terem "causado esta situação pela estupidez do que disseram, por cada movimento que fizeram". "Causaram a situação e agora estão presos", atirou.
Para Trump, se a Ucrânia tivesse "desistido um pouco" no início do conflito e aceitado um "mau acordo" poderia ter evitado a guerra. "Poderia ter sido feito um acordo. Não teria morrido uma pessoa (…) Poderia ter sido feito um acordo se tivéssemos um presidente competente", disse, culpando os EUA pelo conflito entre os países.
Destaca-se que, na semana passada, Donald Trump adiantou que "provavelmente" se ia encontrar com o presidente ucraniano, durante a visita de Zelensky aos Estados Unidos para participar numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a guerra na Ucrânia.